Da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) confirmou hoje (13) que 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no âmbito da Operação Caixa de Pandora, que desmontou o suposto esquema de corrupção envolvendo o governo do Distrito Federal (GDF), empresários e deputados distritais.
Segundo a PF, entre as 7h e as 15h de hoje, 15 equipes coletaram provas em quatro gabinentes do Buritinga, sede do governo local, em outros quatro gabinetes do Palácio do Buriti e no Na Hora, centro de atendimento de serviços públicos à população localizado no Setor de Indústria e Abastecimento.
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Os 12 mandados restantes foram cumpridos em residências. Em uma delas, a PF apreendeu US$ 2.600 e R$ 1.000. Em todos os locais foram recolhidos mídias (DVDs, CDs) e documentos.
A execução dos mandados foi determinada pelo ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relator do inquérito da Operação Caixa de Pandora, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PF esclareceu, por meio de sua assessoria de imprensa, que a residência do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, citado nas denúncias, não foi incluída nos mandados de busca e apreensão. A PF não informou de quem eram as residências que foram alvo da operação.
Arruda continua preso
A Polícia Federal (PF) informou hoje (13) que o governador licenciado do Distrito Federal José Roberto Arruda deverá permanecer preso na superintendência da instituição, onde está desde quinta-feira (11). Segundo a assessoria de imprensa da PF, não há previsão de transferência, devendo o governador permanecer em uma sala reservada a autoridades.
Está autorizada a visita de seus advogados e de familiares, sendo que estes devem agendá-la. A Polícia Federal esclareceu que não fornece comida a seus presos desde que foi desativada a carceragem que mantinha em suas dependências. Nesse caso, familiares e amigos de Arruda têm cuidado de suas refeições.
Ainda segundo a PF, um médico examina o governador duas vezes por dia, para avaliar seu estado de saúde.
Arruda deve permanecer preso até que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o mérito do pedido de habeas corpus negado ontem (12) pelo ministro Marco Aurélio Mello. O Supremo aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República para submeter o mérito do habeas corpus ao plenário.
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