quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estado mais pobre tem o 13º voto mais caro

Brasília - Roraima, Tocantins e Rondônia terão o voto para governador “mais caro” do país na comparação entre os gastos declarados pelos candidatos e o tamanho do eleitorado. O custo da campanha para convencer um eleitor em Roraima seria suficiente para tentar conquistar 28 votos no Rio de Janeiro, de acordo com levantamento feito pelo G1 com base na previsão de gastos informada pelos candidatos e nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o eleitorado brasileiro.
O custo de cada voto para governador no Piauí será de R$ 16,76. O voto no estado é o 13º mais caro do país. De acordo com as estimativas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a eleição para governador no Estado deverá custar R$ 30,9 milhões. Roraima tem o voto mais caro do pais e valerá R$ 112. Tocantins e Rondônia vêm na sequência. Os dados são do site G1, com base em informações do TSE.
Em Roraima, os cinco candidatos ao governo do estado estimam gastar R$ 30,5 milhões na tentativa de convencer os 271,8 mil eleitores aptos para votar no estado, segundo dados divulgados pelo TSE .. Com isso, o “custo” de cada voto é de R$ 112,10.
O valor é mais que o dobro do segundo colocado na lista – Tocantins. No estado, o voto individual custará R$ 53,63 aos dois candidatos que disputam o cargo de governador. O estado tem 948,9 mil eleitores e o custo previsto das duas campanhas é de R$ 50,9 milhões.
Na divisão entre gastos de campanha e eleitorado, Rondônia tem o voto um pouco mais “barato” do que Tocantins –R$ 40,85. O estado amazônico tem cerca de um milhão de eleitores e os cinco candidatos que disputam o governo estimam gastar até R$ 44,1 milhões.
Na outra ponta, três estados do Sudeste aparecem como os que terão o voto “mais barato”. No Rio de Janeiro, a relação gastos de campanha/eleitorado faz com que o custo estimado de um voto fique em R$ 3,96. O eleitorado fluminense soma 11,5 milhões – o terceiro maior do país. Juntos, os seis candidatos ao governo local declararam um gasto de campanha de R$ 45,9 milhões.
Em Minas Gerais, cada voto vai “custar” R$ 6,30 se for dividido o gasto total de campanha dos candidatos pelo número de eleitores. Os oito candidatos informaram ao Tribunal Regional Eleitoral do estado que pretendem gastar até R$ 91,6 milhões.
São Paulo, o maior colégio eleitoral do país (30,3 milhões) e a campanha mais cara neste ano, terá um custo por voto de R$ 6,45. Nove candidatos disputam o governo estadual. Juntos, devem gastar R$ 195,6 milhões.
O TSE afirma que os gastos previstos para eleições majoritárias podem até aumentar, de acordo com os acontecimento, ou seja, o segundo turno, que pode acontecer em várias unidades da federação.
Diário do Povo

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