Laryssa Borges
Direto de Brasília
O candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, defendeu nesta quinta-feira (12), durante debate na Rede Bandeirantes, em Brasília, que o eleitor analise a ficha judicial de cada postulante ao Palácio do Buriti e escolha aquele capaz de combater a "prática desastrosa e desmoralizante" da corrupção. O apelo do petista foi uma clara referência aos processos a que Joaquim Roriz (PSC) responde na Justiça.
Na primeira eleição após o escândalo do mensalão do DEM no DF, em que o então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) foi apontado como o coordenador de um suposto esquema de distribuição de propina a parlamentares da base aliada, o ponto alto do debate girou em torno do passado político e da ficha corrida de Roriz, que é apontado por setores do Ministério Público como o "embrião" do esquema de corrupção do mensalão.
Um dos casos de inelegibilidade previstos na Lei da Ficha Limpa é a renúncia ao mandato para escapar de processo de cassação. No caso de Roriz, ele abdicou de sua cadeira como senador em 2007 após ter seu nome vinculado a uma transação de R$ 2,2 milhões que ele atribuiu à compra e venda de uma bezerra.
"(Joaquim Roriz) tem uma rejeição proibitiva. Se a Justiça não utilizar a lei, que está clara no Ficha Limpa, porque a sociedade não aguenta mais o ficha suja, tenho certeza que povo do fará (uma escolha contra) práticas coronelescas", disse o candidato do PT.
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