segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Votar certo: o eleitorado também é responsável

A caça ao voto é um vale-tudo sem tamanho. Confira o artigo de Claudio Carneiro.

Há quem diga que existem dois tipos de eleitores: os que ainda não sabem em quem vão votar, e aqueles que, definitivamente, não sabem votar – e, por isso, fazem as piores escolhas. Eleitores desinformados estão sujeitos a toda sorte de assédio de políticos nem sempre bem intencionados: ouvem promessas que não serão cumpridas e têm a sensação de que ganharam alguma coisa – uma camiseta de campanha, um boné, um tapinha nas costas, santinhos – quando, na verdade, são os que mais perdem depois que são conhecidos os resultados das urnas.

A caça ao voto é um vale-tudo sem tamanho. Houve um tempo em que o eleitor ganhava dentaduras – a de cima antes de votar e a de baixo depois que seu candidato era eleito. E, para os portadores de deficiência, primeiro uma muleta e depois a outra. Ainda hoje, candidatos a cargos eletivos dão dinheiro para churrascadas regadas a cerveja para garantir uma dezena de votos – além de prometer vagas em escolas, milheiros de tijolos, vale gás e diversos mimos para conquistar o eleitor. A compra de votos, juridicamente tratada como “captação ilícita de sufrágios” pela lei nº 9.504, de 19/09/1997, é prática comum mas que – este ano – já deixou alguns candidatos fora da disputa.

A caça ao voto é um vale-tudo sem tamanho. Confira o artigo de Claudio Carneiro.
9/08/2010 | Enviar | Imprimir | Comentários: 8 | A A A
Há quem diga que existem dois tipos de eleitores: os que ainda não sabem em quem vão votar, e aqueles que, definitivamente, não sabem votar – e, por isso, fazem as piores escolhas. Eleitores desinformados estão sujeitos a toda sorte de assédio de políticos nem sempre bem intencionados: ouvem promessas que não serão cumpridas e têm a sensação de que ganharam alguma coisa – uma camiseta de campanha, um boné, um tapinha nas costas, santinhos – quando, na verdade, são os que mais perdem depois que são conhecidos os resultados das urnas.

A caça ao voto é um vale-tudo sem tamanho. Houve um tempo em que o eleitor ganhava dentaduras – a de cima antes de votar e a de baixo depois que seu candidato era eleito. E, para os portadores de deficiência, primeiro uma muleta e depois a outra. Ainda hoje, candidatos a cargos eletivos dão dinheiro para churrascadas regadas a cerveja para garantir uma dezena de votos – além de prometer vagas em escolas, milheiros de tijolos, vale gás e diversos mimos para conquistar o eleitor. A compra de votos, juridicamente tratada como “captação ilícita de sufrágios” pela lei nº 9.504, de 19/09/1997, é prática comum mas que – este ano – já deixou alguns candidatos fora da disputa.

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