sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Assessor de Lula admite que Marina poderia levar disputa a 2º turno

Folha.com - De Brasília
Ao comentar o resultado da nova pesquisa Datafolha que apontou queda da vantagem de Dilma Rousseff (PT) em relação aos adversários, o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que se o movimento de crescimento de Marina Silva (PV) tivesse começado há um mês, a disputa presidencial poderia ser levada ao segundo turno.

Segundo o assessor do presidente Lula, a corrida seria decidida entre Dilma e Marina. "Se esse movimento tivesse começado há um mês, talvez isso [segundo turno] fosse possível", disse Carvalho ao final do debate entre os presidenciáveis, realizado na noite de ontem pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
De acordo com o Datafolha divulgado anteontem, a diferença de Dilma sobre a soma de José Serra (PSDB) e Marina caiu de 12 para 7 pontos, mas a petista ainda seria eleita no primeiro turno. Marina saiu de 11% na semana passada para 13% no levantamento.

A candidata verde oscilou positivamente --embora muitas vezes na margem de erro-- em quase todos os segmentos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para Carvalho, como o crescimento de Marina ocorre na reta final da campanha, é difícil que mude o cenário eleitoral. O assessor também minimizou a queda de Dilma afirmando que ocorreu dentro da margem de erro.

"A Dilma está cristalizada na faixa dos 50%. O voto nela está consolidado. O povo sabe que ela representa a continuidade, esse projeto do Lula que olhou para o povo e deu certo", afirmou.

O Datafolha aponta a petista com 49% das intenções de voto (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). Serra está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada).

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