O primeiro-ministro britânico David Cameron confirmou, em um comunicado, que forças do Reino Unido também estão em ação na Líbia. “Foi necessário, legal e justo”, disse o premiê.
Segundo as redes americanas “CNN” e “Fox News”, um navio de guerra dos Estados Unidos, alocado no mar Mediterrâneo, lançou mísseis de cruzeiro contra alvos da Líbia. Ainda não há informações de feridos ou dos alvos atingidos.
A agência de notícias Reuters, citando uma fonte militar americana, disse que Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido estão preparando um novo ataque ao longo da costa da Líbia.
O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, advertiu que a ação militar contra o regime de Muammar Gaddafi vai continuar "pelos próximos dias".
"As operações vão continuar nos próximos dias até que o regime líbio aceite" todas as exigências do texto adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, assinalou Juppé em entrevista à rede de televisão "France 2".
Segundo o chanceler francês, o objetivo da operação militar lançada contra a Líbia é "ajudar o povo líbio a se libertar" de Gaddafi.
Neste sábado, aviões franceses destruíram quatro veículos militares das forças do ditador líbio Muammar Gaddafi em Benghazi, onde a França, em conjunto com outro países, iniciou uma intervenção para conter a onda de violência do ditador contra os rebeldes.
A ação dos caças franceses aconteceu poucas horas depois do anúncio oficial do início da intervenção, feito pelo presidente francês Nicolas Sarkozy.
Segundo o Ministério da Defesa francês, cerca de 20 aviões estavam envolvidos na intervenção anunciada hoje pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, para cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autoriza o recurso à força militar contra o regime de Muamar Gaddafi.
A operação começou por volta das 11h (7h de Brasília) com a decolagem de quatro caças Rafale da base francesa de Saint Diziers. Às 15h (11h) se somaram outros aviões de combate Mirage com o objetivo de "atacar alvos militares" caso fosse constatado que as forças de Gaddafi atuavam contra a população civil.
Do UOL Notícias
Em São Paulo
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