O jornal Primeira Página de São Carlos em sua edição de 17 de abril traz matéria sobre decisão da Justiça de Ribeirão Bonito que isenta o ex-prefeito Rubens Gayoso Júnior e aquele jornal da acusação de improbidade administrativa na aquisição de espaços para publicação de atos da Prefeitura da cidade. Essa ação foi proposta pela Promotoria de Justiça de Ribeirão Bonito, que viu nesse ato o uso de dinheiro público para propaganda política do ex-prefeito. A matéria é tendenciosa, distorcida, e cheia de incorreções.
Desde que a atuação da AMARRIBO e do Ministério Público de nossa cidade identificou uma grande quadrilha da cidade de São Carlos roubando os cofres públicos da Prefeitura Municipal de Ribeirão Bonito na administração do então prefeito Buzzá, começou também, não sabemos por qual razão, uma campanha do Jornal “Primeira Página” contra a atuação da AMARRIBO e de seus membros no combate à corrupção na administração pública.
A quadrilha, àquela época baseada em São Carlos, atuava, não temos certeza se ainda não atua, em diversos ramos de atividades, com muito acesso aos meios de comunicação, até mesmo com ramificações na hierarquia dos poderes, provavelmente até da república, e fazendo jogo pesado e ousado. As investigações da Polícia Federal sobre as atividades do crime organizado em São Carlos enfrentaram diversas dificuldades e avançaram muito lentamente, enfrentando diversos obstáculos. A quadrilha àquela época, provavelmente, tinha proteção nos altos escalões e, por isso, não se chegou a qualquer resultado.
A quadrilha elegia prefeitos na região, e, depois, se beneficiava de esquemas de corrupção pré-arranjados. Atualmente a quadrilha está um pouco retraída na questão de roubos a prefeituras porque não consegue mais eleger prefeitos em São Carlos e na região, mas continua atuando em outros ramos da criminalidade.
Conta-se que essa quadrilha foi responsável por uma reunião no Broa, que contou com a presença de um político de Ribeirão Bonito, onde planejaram formular uma denúncia anônima de tráfico de drogas contra dois membros atuantes da AMARRIBO, além do assassinato de um deles. O esquema falhou porque um dos participantes dessa reunião ficou com receio e acabou alertando uma autoridade da Comarca de Ribeirão Bonito, e a trama chegou ao conhecimento das pessoas ameaçadas.
Nessa ocasião, a Polícia de Narcóticos, depois de uma denúncia anônima, chegou a fazer uma investigação na fazenda e na casa de comércio dos conselheiros da AMARRIBO, e como seria de se esperar, nada foi encontrado, mas mesmo assim, tentaram uma busca e apreensão junto à Juíza de Ribeirão Bonito, que se concedida, possivelmente seria concretizada a armação com a inserção clandestina de droga na fazenda ou na casa de comércio para forjar um flagrante e desmoralizar os conselheiros da Amarribo perante a opinião pública.
Essa seria a trama. A polícia recebendo autorização para ingressar na fazenda, a imprensa seria chamada para presenciar o fato e passaria a divulgá-lo amplamente. Só isso bastaria para desmoralizar os membros da Amarribo, porque, quando se provasse que nada existia, que o flagrante fora implantado, nada seria publicado, e a opinião pública iria ficar só com a versão anterior do flagrante. Essa é a tática da imprensa suja.
Uma rádio de São Carlos chegou a noticiar o fato, que só era conhecido da polícia ou daqueles que fizeram a denúncia anônima. Tanto a Rádio como o locutor foram processados e foram condenados no processo. O locutor reconheceu a besteira em que incidiu, e fez um acordo em
troca de prestação de serviços comunitários. A Rádio esta ainda protelando a ação com diversos recursos.
O que se busca nas ações do grupo de São Carlos não é fazer justiça, mas vingança contra aqueles que ousam enfrentar a quadrilha. É muito diferente de peticionar aos órgãos públicos competentes para que investigue e analise uma suspeita de desvio de recursos. A AMARRIBO sempre procurou agir dentro da lei, e dentro dos princípios democráticos. A AMARRIBO preserva e luta pela vida, não faz desafetos, e tampouco faz difamação desnecessária e inconseqüentes de quem não tem responsabilidade e culpa no cartório.
Na ânsia de atacar a AMARRIBO, o Jornal “Primeira Página” diz que a entidade quer fazer justiça com as próprias mãos. Eles não mencionam que quem entrou com o processo na justiça não foi a AMARRIBO, mas sim Ministério Público, diante dos fatos por ele apurado em inquérito civil público. Ademais, o Promotor Público, que propôs a ação civil pública, recorreu da sentença proferida pela Juíza da Comarca, reafirmando suas convicções de que o, então prefeito, Rubinho cometeu sim improbidade administrativa e fez propaganda política com o dinheiro público da prefeitura, e que o jornal “Primeira Página” se beneficiou disso.
O jornal distorce os fatos. Para constatar isso, não precisa ser jurista, basta verificar que hoje os atos oficiais da Prefeitura de Ribeirão Bonito são publicados no jornal da cidade o “Correio d’Oeste”, cujo centímetro quadrado, àquela época, estava muito aquém do que se pagava ao jornal “Primeira Página”. Ademais, publicar os atos oficiais da prefeitura no próprio jornal da cidade atende muito mais eficazmente ao princípio da publicidade dos atos públicos municipais. É de se perguntar, qual a razão da divulgação dos atos oficiais da Prefeitura Municipal de Ribeirão Bonito, em jornal da cidade de São Carlos, pagando-se um preço muito mais alto?
Em outra matéria facciosa e deturpada, o Jornal diz inveridicamente que o Presidente do Conselho, Josmar Verillo, teria se retratado em um processo contra o atual Prefeito ( Paulo Veiga) e colocou uma legenda embaixo da foto do mesmo, dizendo que fez o dito pelo não dito. Essa é uma técnica de jornalismo espúrio, uma técnica panfletária de associar fatos negativos com uma foto da pessoa, para que na imagem dos leitores prevaleça essa associação negativa. É jornalismo do mais baixo nível que se possa imaginar. A realidade dos fatos que retratam a fotografia é outra: Dois processos foram ajuizados na Justiça de Ribeirão Bonito, um do Conselheiro contra o Prefeito, e outro do Prefeito contra o Conselheiro. Na audiência de conciliação a Juíza propôs que houvesse retratação das acusações de um contra o outro e os processos seriam extintos, o que ocorreu. Na reportagem o “Primeira Página”, desvirtuando a realidade dos fatos, como é do seu feitio, coloca a matéria como se apenas o Conselheiro Josmar Verillo houvesse se retratado, colocando uma legenda mentirosa embaixo da foto.
Obedecendo aos princípios salutares do bom jornalismo, tanto o Blog do Ronco, como o “site” da AMARRIBO noticiaram a sentença proferida no processo de improbidade administrativa contra o Rubinho de forma isenta, apesar de não concordarem com a mesma. Da mesma forma que vamos noticiar quando o recurso interposto pelo do Promotor de Justiça for julgado pelo Tribunal de Justiça.
Esse não é o único processo contra o Rubinho. Existem ainda outros processos correndo na Justiça, sendo que, um deles, é de uma licitação fraudulenta para um projeto de escola primária. Nesta licitação foram pagos R$ 143.000,00 do dinheiro do povo para um simples projeto de escola primária que o Prefeito de São Carlos na época, Newton Lima Neto, disse que conseguiria de graça para o município.
A AMARRIBO continua em sua luta contra a corrupção, e agora foi escolhida tanto pelo Governo Brasileiro como pela Transparência Internacional para ser a entidade organizadora da 15ª Conferencia Mundial de Combate A Corrupção (IACC). Esse é o maior evento de combate à corrupção no mundo, onde participam 140 países e 1.500 delegados. A credibilidade que a AMARRIBO tem a nível nacional e internacional não se conquista por acaso. Conquista-se com muito trabalho honesto, e muita credibilidade na luta pela probidade e defesa do patrimônio público daqueles que acreditam fazendo as coisas certas.
Fonte: AMARRIBO
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