A Procuradoria-Geral da República analisa se deve ou não oferecer nova denúncia do mensalão petista com base no relatório da Polícia Federal que apurou, em inquérito separado, a origem do dinheiro público que abasteceu o esquema.
A assessoria de imprensa do órgão disse que o procurador-geral, Roberto Gurgel, ainda não leu o relatório da PF que chegou em suas mãos no último dia 23.
Afirmou, contudo, que, se o procurador avaliar que existem elementos suficientes, pode apresentar denúncia contra os novos nomes apontados pela PF como beneficiários e financiadores do mensalão.
A PF apontou indícios de participação de pelo menos 17 pessoas que não foram denunciadas na ação principal.
Entre elas estão o ex-tesoureiro de campanha do atual ministro petista Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e do irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá e Pimentel negam participação.
O relatório faz parte de investigação desmembrada da ação penal do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal. Trata-se de um inquérito instaurado em 2007 que indica que o Fundo Visanet, do Banco do Brasil, e a Brasil Telecom foram duas das fontes que abasteceram o esquema.
O ministro Joaquim Barbosa enviou o relatório da PF à Procuradoria para análise.
Folha.com
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