Do UOL Notícias
Em São Paulo
A CGU (Controladoria Geral da União) detectou desvio de recursos repassados pelo governo federal ao município de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, em função dos estragos causados pelas fortes chuvas de janeiro deste ano.
De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira (18) pelo jornal “O Globo”, para a CGU, boa parte dos R$ 7 milhões destinados ao município, por intermédio do Ministério da Integração Nacional, teriam sido usados por empresas de fachada ou fantasmas.
A partir dos indícios, a Controladoria conseguiu que o Ministério bloqueasse preventivamente as contas do município a fim de evitar novas situações de supostas irregularidades.
Em entrevista ao jornal, o coordenador geral na CGU da auditoria de verbas do Ministério da Integração, Luiz Cláudio Freitas, afirmou que, após mapeamento de praticamente todos os repasses federais, não ficaram comprovados todos os gastos promovidos pela Prefeitura de Teresópolis.
Conforme o coordenador, após a finalização dos trabalhos, a CGU dará os encaminhamentos. Antes, porém, a Prefeitura de Teresópolis será notificada pelo Ministério a apresentar defesa. Se após análise as explicações não convencerem, a CGU remeterá o relatório em andamento à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Estado do Rio.
Segundo o representante da CGU, esse mapeamento das verbas federais é uma terceira etapa dos trabalhos referentes aos municípios da região serrana. Em uma primeira fase, o Ministério instalou preventivamente um gabinete de crise nas primeiras horas após a tragédia –que atingiu sete municípios e matou mais de 900 pessoas.
Em uma segunda etapa, foi montada uma equipe integrada entre Ministério e CGU de acompanhamento dos aspectos sociais da crise. Para tanto, foram enviadas equipes multidisciplinares aos municípios a fim de se acompanharem os trabalhos desenvolvidos nas áreas de saúde, educação e assistência social –neste caso, sobretudo quanto à condição dos abrigos.
Na terceira etapa, o trabalho conjunto entre os dois órgãos federais ofereceu treinamento e capacitação a secretários municipais, técnicos de prefeituras e do Estado sobre como melhor utilizar e aplicar os recursos emergenciais. Isso foi feito cerca de um mês e meio após a crise. Na sequência, se partiu para avaliação da aplicação desses gastos.
A reportagem do UOL Notícias falou com a assessoria da Prefeitura de Teresópolis, mas, até esta publicação, não obteve retorno.
Em São Paulo
A CGU (Controladoria Geral da União) detectou desvio de recursos repassados pelo governo federal ao município de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, em função dos estragos causados pelas fortes chuvas de janeiro deste ano.
De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira (18) pelo jornal “O Globo”, para a CGU, boa parte dos R$ 7 milhões destinados ao município, por intermédio do Ministério da Integração Nacional, teriam sido usados por empresas de fachada ou fantasmas.
A partir dos indícios, a Controladoria conseguiu que o Ministério bloqueasse preventivamente as contas do município a fim de evitar novas situações de supostas irregularidades.
Em entrevista ao jornal, o coordenador geral na CGU da auditoria de verbas do Ministério da Integração, Luiz Cláudio Freitas, afirmou que, após mapeamento de praticamente todos os repasses federais, não ficaram comprovados todos os gastos promovidos pela Prefeitura de Teresópolis.
Conforme o coordenador, após a finalização dos trabalhos, a CGU dará os encaminhamentos. Antes, porém, a Prefeitura de Teresópolis será notificada pelo Ministério a apresentar defesa. Se após análise as explicações não convencerem, a CGU remeterá o relatório em andamento à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Estado do Rio.
Segundo o representante da CGU, esse mapeamento das verbas federais é uma terceira etapa dos trabalhos referentes aos municípios da região serrana. Em uma primeira fase, o Ministério instalou preventivamente um gabinete de crise nas primeiras horas após a tragédia –que atingiu sete municípios e matou mais de 900 pessoas.
Em uma segunda etapa, foi montada uma equipe integrada entre Ministério e CGU de acompanhamento dos aspectos sociais da crise. Para tanto, foram enviadas equipes multidisciplinares aos municípios a fim de se acompanharem os trabalhos desenvolvidos nas áreas de saúde, educação e assistência social –neste caso, sobretudo quanto à condição dos abrigos.
Na terceira etapa, o trabalho conjunto entre os dois órgãos federais ofereceu treinamento e capacitação a secretários municipais, técnicos de prefeituras e do Estado sobre como melhor utilizar e aplicar os recursos emergenciais. Isso foi feito cerca de um mês e meio após a crise. Na sequência, se partiu para avaliação da aplicação desses gastos.
A reportagem do UOL Notícias falou com a assessoria da Prefeitura de Teresópolis, mas, até esta publicação, não obteve retorno.
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