Frente Parlamentar de Combate à Corrupção vai estudar possibilidade de entrar com representação contra políticos suspeitos de envolvimento com empresário de jogos de azar
A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção e o PSol vão se reunir na terça-feira, 3, com o presidente da Câmara, Marco Maia, para analisar as acusações de envolvimento de deputados federais com negócios ilícitos e tráfico de influência junto ao contraventor Carlos Cachoeira. A informação é da assessoria do líder do PSol, deputado Chico Alencar (RJ).
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Alencar e o presidente nacional do partido, deputado Ivan Valente (SP), vão exigir que a Corregedoria da Câmara convoque imediatamente os deputados citados em investigações da PF para dar explicações. Depois de reunir mais informações, os dois deputados estudarão a possibilidade de entrar com representações no Conselho de Ética contra os parlamentares citados.
O caso é o mesmo que envolve o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O nome do senador e de outros políticos constam nas investigações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que prendeu o empresário Carlos Cachoeira por exploração de jogos ilegais em Goiás. Gravações feitas com autorização judicial apresentariam evidências de que o senador e deputados recebiam dinheiro em troca de informações que pudessem beneficiar o contraventor. O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar as denúncias.
Além de Demóstenes, estariam envolvidos no esquema os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB), Rubens Otoni (PT ) e Sandes Júnior (PP), todos de Goiás, além de Stepan Nercessian (PPS-RJ).
A Frente Parlamentar, coordenada por Francisco Praciano (PT-AM), insistirá no pedido para que o presidente da Casa solicite à Procuradoria Geral da República a relação completa dos parlamentares alvo de denúncias e os indícios de ilegalidades que teriam sido praticadas por eles. Fonte: Com informações de O Estado de S.Paulo
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