Fonte: Estadão.com.br
Embora tenha afirmado que seu governo não tem “qualquer envolvimento com a contravenção”, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) admitiu ter se encontrado com o o empresário Carlinhos Cachoeira por três vezes em “reuniões festivas” – uma delas na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido) – e o recebeu em uma audiência, em 2011, na sede do governo. A reunião no Palácio do governo aconteceu a pedido de Demóstenes.
Na quarta-feira, 4, em entrevista à TV Anhanguera, Perillo negava que seu governo tivesse um suposto envolvimento nos esquemas do empresário. Cachoeira foi preso pela PF, no mês de fevereiro, durante a operação Monte Carlo, que investiga a exploração de jogos ilegais em Goiás.
O governador sustenta que teria recebido Cachoeira como recebe qualquer empresário que me pede audiência para tratar de geração de empregos, segundo publicou O Globo. Para ele, o contato que teve com Cachoeira não configura amizade, já que foi muito esparso.
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, criticou o que considera “vazamento seletivo orientado politicamente” das informações das investigações da PF e disse que o tucano tem o apoio do partido. “Nós não podemos antecipar qualquer julgamento em relação a versões”, afirmou
Para Dias, as denúncias que envolvem o governo de Perillo não vão afetar a estratégia da campanha municipal tucana, especialmente a candidatura de José Serra em São Paulo. “A decisão do povo de São Paulo não terá nenhuma influência de Goiás. Não se pode transferir a responsabilidade a todos”.
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