Antecipação da sessão com Marconi Perillo, marcada para o dia 12 de junho, não será fácil por causa do feriado de Corpus Christi; comissão também tentará chamar jornalista
Eduardo Bresciani e Christiane Samarco
BRASÍLIA - A CPI do Cachoeira vai convocar o jornalista Luiz Carlos Bordoni,
que admitiu ao Estado ter recebido da empresa Alberto e
Pantoja, vinculada ao esquema do contraventor Carlos Cachoeira, por serviços
prestados à campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Para
reduzir o desgaste do correligionário, tucanos tentam antecipar para esta semana
o depoimento de Perillo à CPI, marcado para 12 de junho.
Antecipar o depoimento para esta semana não será, porém, tarefa fácil. Devido ao feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, a comissão deverá ter apenas um dia de trabalho, a terça-feira, porque na quarta-feira o Congresso já estará esvaziado. Ainda assim, os tucanos pressionarão. "Estamos pedindo desde o início para agendar o depoimento do Marconi, que até apareceu na CPI, pondo-se à disposição", diz o líder no Senado, Álvaro Dias (PR). Ele defende que Bordoni só seja ouvido após a CPI inquirir Marconi.
Aliado. O senador Pedro Taques (PDT-MT) apresentou sexta-feira requerimento para convocar Bordoni. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) acredita que Bordoni tem o "perfil ideal" para colaborar. "Como já se manifestou pelo noticiário, ele pode funcionar como aliado de quem quer apurar. A CPI deve convidá-lo e estender-lhe o tapete vermelho."
Para o petista Humberto Costa (PE), Bordoni deve ser ouvido logo. "Ele deve conhecer os meandros da campanha do Marconi, as doações, e os fatos que ele revelou comprometem o governador." Costa acredita que, mesmo que os tucanos resistam à convocação, não terão força para barrá-la. Outro personagem a ser convocado é o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, que atribui sua queda do cargo ao grupo de Cachoeira - diz ter arrecadado recursos, ainda no Dnit, para a campanha da presidente Dilma Rousseff e denunciou "caixa dois" para campanhas do PT e PSDB
Fonte: Estadão.com.br
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"Vamos cobrar a antecipação da vinda do Marconi porque ele é um governador,
não um depoente qualquer que possa ficar sangrando", disse o senador Cássio
Cunha Lima (PSDB-PB), titular tucano na comissão. jornalista que fez campanha para Perillo aceita ir à CPI
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Antecipar o depoimento para esta semana não será, porém, tarefa fácil. Devido ao feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, a comissão deverá ter apenas um dia de trabalho, a terça-feira, porque na quarta-feira o Congresso já estará esvaziado. Ainda assim, os tucanos pressionarão. "Estamos pedindo desde o início para agendar o depoimento do Marconi, que até apareceu na CPI, pondo-se à disposição", diz o líder no Senado, Álvaro Dias (PR). Ele defende que Bordoni só seja ouvido após a CPI inquirir Marconi.
Aliado. O senador Pedro Taques (PDT-MT) apresentou sexta-feira requerimento para convocar Bordoni. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) acredita que Bordoni tem o "perfil ideal" para colaborar. "Como já se manifestou pelo noticiário, ele pode funcionar como aliado de quem quer apurar. A CPI deve convidá-lo e estender-lhe o tapete vermelho."
Para o petista Humberto Costa (PE), Bordoni deve ser ouvido logo. "Ele deve conhecer os meandros da campanha do Marconi, as doações, e os fatos que ele revelou comprometem o governador." Costa acredita que, mesmo que os tucanos resistam à convocação, não terão força para barrá-la. Outro personagem a ser convocado é o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, que atribui sua queda do cargo ao grupo de Cachoeira - diz ter arrecadado recursos, ainda no Dnit, para a campanha da presidente Dilma Rousseff e denunciou "caixa dois" para campanhas do PT e PSDB
Fonte: Estadão.com.br
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