Suplente de Demóstenes omitiu bens ao TSE
do estadão.com.br
Com o mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) cassado, a vaga ficará com o primeiro suplente Wilder Pedro de Morais (DEM-GO). Um dos empresários mais ricos de Goiás, Wilder teria omitido parte de seus bens na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo reportagem do jornal O Globo.
Em 2010, o empresário doou R$ 700 mil para a camapanha de Demóstenes, o segundo maior montante. De acordo com registros da Junta Comercial de Goiás, Wilder é sócio-proprietário de 24 empresas, mas na declaração de bens ao TSE aparece 15 empresas. Teriam ficado de fora dois shopping centers, um em Goiânia e outro em Anápolis.
O nome de Wilder também aparece nas investigações da Operação Monte Carlo, que levou o contraventor Carlinhos Cachoeira à prisão, em fevereiro deste ano. A atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, foi casada com Wilder. A assessoria do suplente afirmou que Wilder estava em viagem e não comentou o teor da reportagem.
Cassação. Por 56 votos, o Senado aprovou a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Na avaliação da maioria, a relação do parlamentar com o contraventor Carlinhos Cachoeira feriu o decoro parlamentar. Dezenove senadores votaram contra a cassação e cinco se abstiveram. Demóstenes é o segundo senador cassado no País por quebra de decoro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário