Os eleitores de Corumbaíba e de toda a região terão, a partir deste ano todas as informações para escolherem bem os seus candidatos. A AMAC divulgará os nomes dos candidatos julgados e condenados por órgão colegiado-Tribunal de Justiça-, e os relacionados para serem julgados, assim eliminando aqueles que sujam, também, a política brasileira, em crimes como improbidade administrativa, abuso de autoridade, racismo, tortura, abuso sexual, formação de quadrilha, crimes contra a vida e crimes hediondos, dentre outros.
A reportagem abaixo é da jornalista Martina Calvacanti da eBAND, equipe de jornalismo, divulgado hoje na BAND e postado no SITE:
" A lei da Ficha Limpa é um dos exemplos mais recentes de que o eleitor brasileiro não se contenta com o mero direito do voto e busca outras formas de participação política. A opinião é de Monica Herman Caggiano, professora de Direito Constitucional na USP e autora do livro “Direito Parlamentar e Direito Eleitoral”. “É uma evidência de que o nosso cidadão quer mais. É um cidadão mais exigente, preparado e participativo que quer interferir diretamente na decisão política e na sua execução”, afirmou em entrevista ao eBand.
Fruto de iniciativa popular, o Ficha Limpa chegou ao Congresso em setembro do ano passado após reunir 1,6 milhão de assinaturas e deve impedir a candidatura de condenados por órgão colegiado por oito anos a partir destas eleições. Grande parte das assinaturas do projeto foi obtida pela da Internet, meio que viabilizou a aprovação do projeto, segundo a especialista. “Na Internet, o indivíduo participa de decisões, se comunica com instituições e promove controle”, afirmou.
Além da importância para a aprovação do projeto, o uso da internet será essencial para os candidatos que desejam chamar a atenção dos eleitores neste ano, segundo Caggiano. “Até há muito pouco tempo, o candidato pedia votos, discursava, apresentava seu programa, seu projeto de governo, conquistava o seu eleitorado, em praça pública, nos comícios. Hoje, a internet vai ser o grande palco dos comícios”, comparou.
De acordo com a especialista, a web pode aperfeiçoar a democracia e torná-la direta em 20 anos. Para esse nível de expansão, porém, seria necessário que todos tivessem acesso à internet, o que ainda está distante".
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