Em conversas obtidas pela Polícia Federal, o contraventor mostra irritação por pagar 'conta' e não emplacar pessoas ligadas ao seu grupo no governo de Marconi Perillo (PSDB)
do estadão.com.br
Secretários do governador de Goiás, Marconi Perillo
(PSDB) tinham contas pagas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, segundo
conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal e divulgadas nesta
terça-feira, 17, pelo jornal
O Globo. Os pagamentos seriam realizados por meio da construtora
Delta, apontada pela PF como empresa integrante do esquema de Cachoeira.
"Eu não consigo pôr no Detran, o Wilder foi lá e emplacou. O Wilder não dá um centavo pra ninguém. Imagina só: o Wilder vai lá para o Palácio, consegue convencer o Marconi a colocar o cara e você tá lá todo dia e não fala nada. Você tá com o secretariado todo dia, todo dia você traz conta pra mim, levo pro Cláudio, e não consegue emplacar ninguém. Entendeu? - reclamou Cachoeira, fazendo referência a Cláudio Abreu, da Delta Construções. O Wilder mencionado é empresário Wilder Pedro de Morais, senador que assumiu a vaga no Senado lugar do ex-senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Em reportagem desta terça, o Estado revela que dados bancários da CPI, da PF e do governo de GO indicariam que a Delta bancou a compra da casa do governador. Cachoeira estava neste imóvel quando foi preso, em fevereiro deste ano. A PF acredita que a Delta firmou um "compromisso" com Perillo, intermediado por Cachoeira, após a posse no governo. A compra da casa teria sido a primeira negociação após o acerto.
Em nota, Perillo alegou que os três repasses citados pela PF fazem parte de um total de 13 pagamentos feitos de forma regular à Delta, por parte da Secretaria de Segurança Pública. Sobre as denúncias de que secretários tiveram as contas pagas, o governador ainda não se pronunciou.
Diante das notícias recentes envolvendo o governador, integrantes da CPI do Cachoeira avaliam reconvocar Perillo para dar explicações.
Fonte: Estadão.com.br
Veja
também:
Dados sugerem que Delta pagou por casa em Goiás
Tucanos já põem Perillo em xeque e admitem novo depoimento na CPI
Governador fala em 'tribunal de exceção'
Curta nossa página no Facebook
Os diálogos com o ex-vereador Wladmir Garcez (PSDB), que seria o braço
político do esquema, ocorreram em abril do ano passado. A conversa mostraria a
irritação de Cachoeira por não conseguir colocar indicações suas no governo de
Perillo.Dados sugerem que Delta pagou por casa em Goiás
Tucanos já põem Perillo em xeque e admitem novo depoimento na CPI
Governador fala em 'tribunal de exceção'
Curta nossa página no Facebook
"Eu não consigo pôr no Detran, o Wilder foi lá e emplacou. O Wilder não dá um centavo pra ninguém. Imagina só: o Wilder vai lá para o Palácio, consegue convencer o Marconi a colocar o cara e você tá lá todo dia e não fala nada. Você tá com o secretariado todo dia, todo dia você traz conta pra mim, levo pro Cláudio, e não consegue emplacar ninguém. Entendeu? - reclamou Cachoeira, fazendo referência a Cláudio Abreu, da Delta Construções. O Wilder mencionado é empresário Wilder Pedro de Morais, senador que assumiu a vaga no Senado lugar do ex-senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Em reportagem desta terça, o Estado revela que dados bancários da CPI, da PF e do governo de GO indicariam que a Delta bancou a compra da casa do governador. Cachoeira estava neste imóvel quando foi preso, em fevereiro deste ano. A PF acredita que a Delta firmou um "compromisso" com Perillo, intermediado por Cachoeira, após a posse no governo. A compra da casa teria sido a primeira negociação após o acerto.
Em nota, Perillo alegou que os três repasses citados pela PF fazem parte de um total de 13 pagamentos feitos de forma regular à Delta, por parte da Secretaria de Segurança Pública. Sobre as denúncias de que secretários tiveram as contas pagas, o governador ainda não se pronunciou.
Diante das notícias recentes envolvendo o governador, integrantes da CPI do Cachoeira avaliam reconvocar Perillo para dar explicações.
Fonte: Estadão.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário