sexta-feira, 26 de novembro de 2010
CORPO DE BOMBEIROS DE CALDAS NOVAS, APÓS DENÚNCIAS DA AMAC, REALIZA INSPEÇÃO NO COLÉGIO COUTO MAGALHÃES DE CORUMBAÍBA
Após denúncias da AMAC, entidade de Controle Social, sediada em Corumbaíba, filiada ao MCCE, ABRACCI, TRANSPARÊNCIA BRASIL E AMARRIBO, o Comando do Corpo de Bombeiros de Caldas Novas, que também cobre Corumbaíba, realizou inspeção na Escola Couto Magalhães , onde constatou uma série de irregularidades, dentre elas a ausência de extintores, existência de botijões de GLP P-13, no interior da Escola, ausência de sinalização de emergência, grade frontal com pontas de lanças pontiagudas e afiadas, emitindo o seguinte parecer em seu relatório:
“Sugiro que sejam tomadas todas as providências legais previstas na Lei nº 15.802/06 (Código Estadual de Segurança contra Incêndio, Explosão e Pânico das Edificações) a fim de evitar maiores transtornos com a exposição aos riscos existentes.”
É de bom alvitre informar que cópia do Relatório foi encaminhada ao Ministério Público, de onde a AMAC espera que sejam tomadas todas as providências possíveis para eliminar, de vez, todos os riscos identificados.
A AMAC agradece ao Corpo de Bombeiros Militar, na pessoa de seu Comandante, TC BM – Mauro Gonçalves de Queiroz, que com presteza e agilidade fez o que pôde para evitar qualquer risco à vida de todos que lá estudam, trabalham ou visitam.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
FOCCO-PB e ONGs promoverão circuito de comemorações no Dia Internacional Contra a Corrupção
As atividades acontecerão de 07 a 09 de Dezembro em João Pessoa, Guarabira e Campina Grande.
O Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (FOCCO-PB) em parceria com as ONGs Centro de Ação Cultural (CENTRAC) de Campina Grande e Serviço de Educação Popular (SEDUP) de Guarabira vão realizar, de 07 a 09 de dezembro, um circuito de eventos educativos em torno do tema “Combate à corrupção”. O circuito faz parte das comemorações do Dia Internacional Contra a Corrupção, que tem o dia 09 de dezembro como data oficial.
As comemorações terão início às 9h do dia 07 de dezembro com a abertura da Feira Contra a Corrupção em João Pessoa, onde as entidades membros do FOCCO estarão juntamente com outras organizações da sociedade civil promovendo um dia de atividades no Ponto de Cem Réis, no centro da capital, buscando instruir os cidadãos quanto à importância de não tolerar atos de corrupção, bem como quanto às formas de combatê-la. Na oportunidade, o FOCCO da Paraíba prestará contas do que foi realizado por seus órgãos integrantes ao longo do exercício. O balanço será apresentado durante a feira, às 16 horas.
No dia 08, será a vez de Guarabira, no interior do estado. No centro da cidade o SEDUP e as demais entidades do Fórum das Entidades Populares e Movimentos Sociais de Guarabira e o Comitê 9.840 – da Lei Ficha Limpa – , desenvolverão atividades e divulgarão a Campanha local: “Por uma Eleição Sem Corrupção: Voto Comprado, Direito Negado”.
Já no dia 09 de dezembro as comemorações alusivas ao Dia Internacional Contra a Corrupção se encerram com uma programação em Campina Grande, na Praça da Bandeira. Na ocasião o CENTRAC lançará, em parceria com a Diocese de Campina Grande e apoio do FOCCO e das demais entidades parceiras do evento, a Campanha: “Combate à Corrupção: nós podemos mudar esta história!”. As atividades nas três cidades acontecem a partir das 9h e seguem até às 17h.
Entre as atividades que serão promovidas estão: atrações culturais, distribuição de materiais informativos, treinamento online para que o cidadão/ã acesse e se cadastre no Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) para buscar e receber informações sobre como estão sendo usados os recursos públicos. O objetivo da iniciativa é sensibilizar a sociedade para a importância da parceria do Controle Social com os órgãos de controle na luta contra a corrupção, ressaltando a importância do combate e da prevenção. Bem como chamar a atenção da população para os malefícios causados pela corrupção.
O Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (FOCCO-PB) em parceria com as ONGs Centro de Ação Cultural (CENTRAC) de Campina Grande e Serviço de Educação Popular (SEDUP) de Guarabira vão realizar, de 07 a 09 de dezembro, um circuito de eventos educativos em torno do tema “Combate à corrupção”. O circuito faz parte das comemorações do Dia Internacional Contra a Corrupção, que tem o dia 09 de dezembro como data oficial.
As comemorações terão início às 9h do dia 07 de dezembro com a abertura da Feira Contra a Corrupção em João Pessoa, onde as entidades membros do FOCCO estarão juntamente com outras organizações da sociedade civil promovendo um dia de atividades no Ponto de Cem Réis, no centro da capital, buscando instruir os cidadãos quanto à importância de não tolerar atos de corrupção, bem como quanto às formas de combatê-la. Na oportunidade, o FOCCO da Paraíba prestará contas do que foi realizado por seus órgãos integrantes ao longo do exercício. O balanço será apresentado durante a feira, às 16 horas.
No dia 08, será a vez de Guarabira, no interior do estado. No centro da cidade o SEDUP e as demais entidades do Fórum das Entidades Populares e Movimentos Sociais de Guarabira e o Comitê 9.840 – da Lei Ficha Limpa – , desenvolverão atividades e divulgarão a Campanha local: “Por uma Eleição Sem Corrupção: Voto Comprado, Direito Negado”.
Já no dia 09 de dezembro as comemorações alusivas ao Dia Internacional Contra a Corrupção se encerram com uma programação em Campina Grande, na Praça da Bandeira. Na ocasião o CENTRAC lançará, em parceria com a Diocese de Campina Grande e apoio do FOCCO e das demais entidades parceiras do evento, a Campanha: “Combate à Corrupção: nós podemos mudar esta história!”. As atividades nas três cidades acontecem a partir das 9h e seguem até às 17h.
Entre as atividades que serão promovidas estão: atrações culturais, distribuição de materiais informativos, treinamento online para que o cidadão/ã acesse e se cadastre no Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) para buscar e receber informações sobre como estão sendo usados os recursos públicos. O objetivo da iniciativa é sensibilizar a sociedade para a importância da parceria do Controle Social com os órgãos de controle na luta contra a corrupção, ressaltando a importância do combate e da prevenção. Bem como chamar a atenção da população para os malefícios causados pela corrupção.
Dia Internacional Contra a Corrupção
O Dia Internacional contra a Corrupção é comemorado no dia 9 de dezembro, porque foi nesse dia que o Brasil e mais 111 países assinaram a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, na cidade mexicana de Mérida. A proposta de definição da data foi apresentada pela delegação brasileira. O Congresso Nacional brasileiro aprovou o texto em maio de 2005 e no dia 31 de janeiro de 2006, a Convenção foi promulgada, passando a vigorar no Brasil com força de lei.
Essa Convenção da ONU, aliada à convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que a preocupação com o tema é global e que, para enfrentar a corrupção, é preciso unir forças e partilhar informações.
A Convenção da ONU é o mais completo documento internacional juridicamente vinculante (que obriga cumprimento). Ela prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países, por meio de rastreamento, bloqueio e devolução de bens e também a criminalização do suborno e lavagem de dinheiro. Os artigos se referem também ao aprimoramento gradual da legislação em questões como financiamento de campanhas eleitorais e prestações de contas.
De acordo com a Convenção, os governos são responsáveis por realizar ações eficientes contra a corrupção, e cabe aos países signatários implementar as normas da Convenção. A sociedade civil e o setor privado desempenham papel importante ao apoiar os governos na implementação da Convenção e exigir que a administração pública seja mais transparente e aberta a mecanismos de fiscalização e controle.
A Controladoria-Geral da União inicialmente ficou responsável, por parte do governo brasileiro, em realizar atos em todo o Brasil para a comemoração desse dia, trazendo o tema para a reflexão de toda a população. Desde o início outros órgãos públicos, movimentos e entidades se dispuseram a realizar ou apoiar as atividades dessa comemoração nesse dia.
Na Paraíba, o FOCCO, a CENTRAC e o SEDUP já realizam eventos em alusão a esse dia há algum tempo. No entanto, é a primeira vez que estas entidades promovem um circuito comemorativo, de forma coordenada para unificar e expandir as ações de conscientização nesse dia.
Essa Convenção da ONU, aliada à convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que a preocupação com o tema é global e que, para enfrentar a corrupção, é preciso unir forças e partilhar informações.
A Convenção da ONU é o mais completo documento internacional juridicamente vinculante (que obriga cumprimento). Ela prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países, por meio de rastreamento, bloqueio e devolução de bens e também a criminalização do suborno e lavagem de dinheiro. Os artigos se referem também ao aprimoramento gradual da legislação em questões como financiamento de campanhas eleitorais e prestações de contas.
De acordo com a Convenção, os governos são responsáveis por realizar ações eficientes contra a corrupção, e cabe aos países signatários implementar as normas da Convenção. A sociedade civil e o setor privado desempenham papel importante ao apoiar os governos na implementação da Convenção e exigir que a administração pública seja mais transparente e aberta a mecanismos de fiscalização e controle.
A Controladoria-Geral da União inicialmente ficou responsável, por parte do governo brasileiro, em realizar atos em todo o Brasil para a comemoração desse dia, trazendo o tema para a reflexão de toda a população. Desde o início outros órgãos públicos, movimentos e entidades se dispuseram a realizar ou apoiar as atividades dessa comemoração nesse dia.
Na Paraíba, o FOCCO, a CENTRAC e o SEDUP já realizam eventos em alusão a esse dia há algum tempo. No entanto, é a primeira vez que estas entidades promovem um circuito comemorativo, de forma coordenada para unificar e expandir as ações de conscientização nesse dia.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O QUE A POPULAÇÃO DEVE SABER
Quando da reforma da Escola Municipal Couto Magalhães, situada na Avenida Barão do Rio Branco, s/n – Centro, foi instalada em toda a sua frente grade de ferro com pontas cortantes e perfurantes, altamente perigosa, que ao menor descuido pode ferir gravemente uma criança que ali estuda.
A AMAC, entidade de cunho social, preocupada com a segurança dos filhos de seus associados e os de toda a população da cidade que estudam naquela Escola Municipal solicitou, através do Ofício nº l9, do dia 01 de novembro último (teor abaixo), ao Comando do Corpo de Bombeiros, todas as providências para serem retiradas as referidas pontas que oferecem perigo eminente ou a sua interdição para evitar um caso até de morte no local. Solicitou, também, da Promotoria de Justiça as providências cabíveis deste e de outros casos.
Entretanto, como até agora não obteve respostas, espera, ainda, que cada caso seja inspecionado e investigado, para suas soluções, em razão de compreender que qualquer uma das solicitações é muito mais importante que a remoção de terra e areia de um lago, ou queima de fogos, que ficam sem sentidos diante da falta da construção de um novo cemitério ou a melhoria da qualidade de atendimento hospitalar do povo do Município. Ninguém quer um filho ferido ou morto por causa de uma irresponsabilidade. Quem assume o risco?
Eis o ofício citado:
Of. 019/10 Corumbaíba (GO), 01 de novembro de 2010
Exmo. Senhor
TC BM Mauro Gonçalves de Queiroz
4ª CIBM de Caldas Novas – GO
Sr. Comandante,
A AMAC, Amigos Associados de Corumbaíba-Goiás, entidade criada pela sociedade civil, de Controle Social , vem à presença de V.Exa. para solicitar a realização de inspeção e o fornecimento de relatório a esta ONG, sobre as condições de funcionalidade da Escola Couto Magalhães, situada na Avenida Barão do Rio Branco s/n, Centro, no Município de Corumbaíba-GO, onde estudam crianças entre 06 a 12 anos de idade, que estão em permanente situação de risco de vida, em virtude de terem sido instaladas em toda a frente da escola grades de ferro com pontas de lanças, afiadas , por cima e no meio em toda sua extensão, bem como verificação dos demais itens de segurança.
Junta, para tanto, fotos da grade que comprovam o perigo eminente
Atenciosamente,
Itajahy de Oliveira Lobo
Presidente da AMAC
Esta notícia foi encaminhada, por e-mail, para todas as ONGS do Brasil e Instituto de Fiscalização e Controle, para conhecimento da matéria.
A AMAC, entidade de cunho social, preocupada com a segurança dos filhos de seus associados e os de toda a população da cidade que estudam naquela Escola Municipal solicitou, através do Ofício nº l9, do dia 01 de novembro último (teor abaixo), ao Comando do Corpo de Bombeiros, todas as providências para serem retiradas as referidas pontas que oferecem perigo eminente ou a sua interdição para evitar um caso até de morte no local. Solicitou, também, da Promotoria de Justiça as providências cabíveis deste e de outros casos.
Entretanto, como até agora não obteve respostas, espera, ainda, que cada caso seja inspecionado e investigado, para suas soluções, em razão de compreender que qualquer uma das solicitações é muito mais importante que a remoção de terra e areia de um lago, ou queima de fogos, que ficam sem sentidos diante da falta da construção de um novo cemitério ou a melhoria da qualidade de atendimento hospitalar do povo do Município. Ninguém quer um filho ferido ou morto por causa de uma irresponsabilidade. Quem assume o risco?
Eis o ofício citado:
Of. 019/10 Corumbaíba (GO), 01 de novembro de 2010
Exmo. Senhor
TC BM Mauro Gonçalves de Queiroz
4ª CIBM de Caldas Novas – GO
Sr. Comandante,
A AMAC, Amigos Associados de Corumbaíba-Goiás, entidade criada pela sociedade civil, de Controle Social , vem à presença de V.Exa. para solicitar a realização de inspeção e o fornecimento de relatório a esta ONG, sobre as condições de funcionalidade da Escola Couto Magalhães, situada na Avenida Barão do Rio Branco s/n, Centro, no Município de Corumbaíba-GO, onde estudam crianças entre 06 a 12 anos de idade, que estão em permanente situação de risco de vida, em virtude de terem sido instaladas em toda a frente da escola grades de ferro com pontas de lanças, afiadas , por cima e no meio em toda sua extensão, bem como verificação dos demais itens de segurança.
Junta, para tanto, fotos da grade que comprovam o perigo eminente
Atenciosamente,
Itajahy de Oliveira Lobo
Presidente da AMAC
Esta notícia foi encaminhada, por e-mail, para todas as ONGS do Brasil e Instituto de Fiscalização e Controle, para conhecimento da matéria.
ACM Jr. Assume Relatoria do Projeto de Lei de Acesso à Informação na CCT
À AMAC,
Encaminho para conhecimento informações da tramitação do projeto de lei de acesso à informação, no Senado Federal.
Mais informações com Arthur Serra Massuda, da Artigo 19 - Arthur@article19.org.
Abraços,
Betina Sarue
Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade
(ABRACCI)
Secretaria Executiva
betina@ethos.org.br
Ficha Limpa - A Lei que o Brasil faz Valer!
www.fichalimpa.org.br
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Rua Dr. Fernandes Coelho, 85 – 10º. Andar
05423-040 – São Paulo, SP, Brasil
www.ethos.org.br
ACM Jr. Assume Relatoria do Projeto de Lei de Acesso à Informação na CCT
Em 17 de novembro, o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) recebeu a relatoria do projeto de lei que regulamenta o direito à informação pública. Na função, ele deve apresentar um parecer sobre o projeto à Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), que votará a matéria.
Antônio Carlos Júnior é o segundo relator do projeto na CCT. Seu antecessor, José Bezerra (DEM-RN) era suplente do senador José Agripino (DEM-RN), que retornou ao Senado, obrigando a comissão a redistribuir a matéria. Depois de aprovada na CCT, a proposta ainda passará pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e o Plenário do Senado.
O projeto trata da regulamentação do direito de acesso à informação, garantido pelos artigos 5º e 37 da Constituição Federal e por tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil. A proposta obriga União, estados, municípios e Distrito Federal a garantir o direito de acessar informações públicas com procedimentos objetivos e ágeis e em linguagem de fácil compreensão.
O projeto de lei que tramita no Senado é o texto final aprovado pela Câmara dos Deputados em abril deste ano, após uma série de debates e audiências públicas ao longo de 2009, que envolveram setores da sociedade civil e do Estado. Por ser resultado de um processo participativo e representar um grande avanço para o direito à informação no Brasil, a ARTIGO 19 defende a aprovação integral da proposta pelo Senado.
NOTAS PARA EDITORES:
* Para maiores informações, contate Arthur Serra Massuda, Arthur@article19.org, +55 11 3057 0042.
* A ARTIGO 19 é uma organização não governamental de direitos humanos que trabalha na promoção e defesa da liberdade de expressão e do acesso à informação. Fundada no ano de 1987 em Londres, seu trabalho é dividido em cinco programas regionais – África, América Latina, Ásia e Europa – e um programa jurídico. Atualmente a ARTIGO 19 tem sua sede em Londres, no Reino Unido, e escritórios regionais em Bangladesh, Brasil, México, Nepal, Quênia e Senegal.
NOTA DA AMAC Notem que as coisas estão melhorando, devagar é verdade, os corruptos que se cuidem...
Encaminho para conhecimento informações da tramitação do projeto de lei de acesso à informação, no Senado Federal.
Mais informações com Arthur Serra Massuda, da Artigo 19 - Arthur@article19.org.
Abraços,
Betina Sarue
Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade
(ABRACCI)
Secretaria Executiva
betina@ethos.org.br
Ficha Limpa - A Lei que o Brasil faz Valer!
www.fichalimpa.org.br
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Rua Dr. Fernandes Coelho, 85 – 10º. Andar
05423-040 – São Paulo, SP, Brasil
www.ethos.org.br
ACM Jr. Assume Relatoria do Projeto de Lei de Acesso à Informação na CCT
Em 17 de novembro, o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) recebeu a relatoria do projeto de lei que regulamenta o direito à informação pública. Na função, ele deve apresentar um parecer sobre o projeto à Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), que votará a matéria.
Antônio Carlos Júnior é o segundo relator do projeto na CCT. Seu antecessor, José Bezerra (DEM-RN) era suplente do senador José Agripino (DEM-RN), que retornou ao Senado, obrigando a comissão a redistribuir a matéria. Depois de aprovada na CCT, a proposta ainda passará pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e o Plenário do Senado.
O projeto trata da regulamentação do direito de acesso à informação, garantido pelos artigos 5º e 37 da Constituição Federal e por tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil. A proposta obriga União, estados, municípios e Distrito Federal a garantir o direito de acessar informações públicas com procedimentos objetivos e ágeis e em linguagem de fácil compreensão.
O projeto de lei que tramita no Senado é o texto final aprovado pela Câmara dos Deputados em abril deste ano, após uma série de debates e audiências públicas ao longo de 2009, que envolveram setores da sociedade civil e do Estado. Por ser resultado de um processo participativo e representar um grande avanço para o direito à informação no Brasil, a ARTIGO 19 defende a aprovação integral da proposta pelo Senado.
NOTAS PARA EDITORES:
* Para maiores informações, contate Arthur Serra Massuda, Arthur@article19.org, +55 11 3057 0042.
* A ARTIGO 19 é uma organização não governamental de direitos humanos que trabalha na promoção e defesa da liberdade de expressão e do acesso à informação. Fundada no ano de 1987 em Londres, seu trabalho é dividido em cinco programas regionais – África, América Latina, Ásia e Europa – e um programa jurídico. Atualmente a ARTIGO 19 tem sua sede em Londres, no Reino Unido, e escritórios regionais em Bangladesh, Brasil, México, Nepal, Quênia e Senegal.
NOTA DA AMAC Notem que as coisas estão melhorando, devagar é verdade, os corruptos que se cuidem...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Cardoso - MG - STJ Mantém Decisão que Condenou Prefeito à Perda do Mandato por Doar Lotes Irregularmente
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação de João da Brahma de Oliveira da Silva, prefeito de Cardoso (SP), por improbidade administrativa. A denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo acusou João da Brahma de doar terras públicas a particulares, sem licitação. Com a manutenção da sentença, João da Brahma perde o mandato e fica com os direitos políticos suspensos por sete anos, além de ter de ressarcir o dano sofrido pelo município no valor de mercado do aluguel dos terrenos que doou.
O Ministério Público paulista moveu uma ação civil pública contra o município de Cardoso e João da Brahma (PTB), por irregularidades na gestão municipal. Segundo o MP estadual, o então prefeito fez concessão ilegal de terrenos públicos a particulares para construção de residências.
Leia matéria completa no endereço http://amoglau.blogspot.com/
FONTE: Amoglau
NOTA: Que sirva de exemplo para o MP do Município de Corumbaíba.
O Ministério Público paulista moveu uma ação civil pública contra o município de Cardoso e João da Brahma (PTB), por irregularidades na gestão municipal. Segundo o MP estadual, o então prefeito fez concessão ilegal de terrenos públicos a particulares para construção de residências.
Leia matéria completa no endereço http://amoglau.blogspot.com/
FONTE: Amoglau
NOTA: Que sirva de exemplo para o MP do Município de Corumbaíba.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Justiça denuncia integrantes do Ministério Público do Distrito Federal
Do g1 - Jornal da Globo de hoje.
O Ministério Público denunciou à Justiça um procurador e uma promotora do Distrito Federal. Eles são suspeitos de receber propinas de políticos envolvidos no mensalão do Democratas de Brasília.
No quintal da casa da promotora Débora Guerner, a polícia descobriu um cofre enterrado no jardim. Dentro, pacotes de dinheiro e arquivos de computador com imagens gravadas pelas câmeras de segurança da própria casa.
As imagens mostram o procurador-geral de justiça do Distrito Federal, cargo máximo do Ministério Público local, chegando de moto, sozinho. Para não ser reconhecido, Leonardo Bandarra só tirou o capacete quando estava dentro da casa.
Era no escritório, de janelas fechadas e com o celular desligado para evitar rastreamentos, que os dois se reuniam. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, nesses encontros Bandarra e Débora Guerner combinavam o esquema de corrupção.
O procurador e a promotora são acusados de cobrar propina de Durval Barbosa, que foi secretário do ex-governador José Roberto Arruda e depois denunciou o mensalão do Democratas no Distrito Federal. O objetivo era passar informações sigilosas e atrasar processos que corriam contra ele.
O procurador teria cobrado um milhão de reais para avisar a Durval, com antecedência, sobre uma ordem judicial de busca e apreensão. Durval disse que pediu o dinheiro a Arruda e pagou o grupo em duas parcelas. Depois disso, o procurador e a promotora teriam passado a cobrar um mensalão de 300 mil reais.
O Ministério Público pediu o afastamento imediato do procurador e da promotora e denunciou o grupo por formação de quadrilha, violação de sigilo funcional e extorsão.
O advogado do procurador Leonardo Bandarra, Cezar Bittencourt, afirmou que seu cliente é inocente. O advogado Pedro Paulo de Medeiros, que defende a promotora Débora Guerner e o marido dela, não quis se pronunciar.
O Ministério Público denunciou à Justiça um procurador e uma promotora do Distrito Federal. Eles são suspeitos de receber propinas de políticos envolvidos no mensalão do Democratas de Brasília.
No quintal da casa da promotora Débora Guerner, a polícia descobriu um cofre enterrado no jardim. Dentro, pacotes de dinheiro e arquivos de computador com imagens gravadas pelas câmeras de segurança da própria casa.
As imagens mostram o procurador-geral de justiça do Distrito Federal, cargo máximo do Ministério Público local, chegando de moto, sozinho. Para não ser reconhecido, Leonardo Bandarra só tirou o capacete quando estava dentro da casa.
Era no escritório, de janelas fechadas e com o celular desligado para evitar rastreamentos, que os dois se reuniam. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, nesses encontros Bandarra e Débora Guerner combinavam o esquema de corrupção.
O procurador e a promotora são acusados de cobrar propina de Durval Barbosa, que foi secretário do ex-governador José Roberto Arruda e depois denunciou o mensalão do Democratas no Distrito Federal. O objetivo era passar informações sigilosas e atrasar processos que corriam contra ele.
O procurador teria cobrado um milhão de reais para avisar a Durval, com antecedência, sobre uma ordem judicial de busca e apreensão. Durval disse que pediu o dinheiro a Arruda e pagou o grupo em duas parcelas. Depois disso, o procurador e a promotora teriam passado a cobrar um mensalão de 300 mil reais.
O Ministério Público pediu o afastamento imediato do procurador e da promotora e denunciou o grupo por formação de quadrilha, violação de sigilo funcional e extorsão.
O advogado do procurador Leonardo Bandarra, Cezar Bittencourt, afirmou que seu cliente é inocente. O advogado Pedro Paulo de Medeiros, que defende a promotora Débora Guerner e o marido dela, não quis se pronunciar.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Quanto vale um pobre?
Em 2006, nos cafundós do Piauí, tive a infelicidade de perguntar ao filho adolescente de uma beneficiária do Bolsa Família quantas vezes por semana eles conseguiam comer alguma proteína. "Não sei o que é isso", foi a resposta.
"Carne. Vocês comem carne?" Ao que respondeu: "De vez em quando a gente acerta um passarinho".
A maior promessa de Dilma Rousseff como presidente é erradicar a pobreza. De propósito ou não, ela usou o termo "miséria" ao fazê-lo.
Especialistas no assunto e o próprio MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), responsável pelo Bolsa Família, usam os termos "pobre" e "indigente".
Assim, é pobre e elegível ao Bolsa Família grupos familiares com renda mensal per capita inferior a R$ 140. Se uma família de quatro pessoas vive com R$ 400 ela é pobre (precisaria de R$ 560 ou mais para deixar essa classificação).
Já os indigentes são os que têm renda familiar per capita mensal abaixo de R$ 70.
Os valores são ridículos. Equivalem a R$ 4,60 por dia (um maço de Malrboro para o pobre) e R$ 2,30 (menos que uma passagem de ônibus em SP para o indigente).
O MDS reconhece que o ideal seria usar o valor do salário mínimo como referência. Assim, uma família de quatro pessoas deixaria de ser pobre quando recebesse (via rendimentos do trabalho e/ou benefícios sociais) R$ 2.040,00, ou R$ 510 por cabeça.
A meta de Dilma com a atual definição de pobreza (abaixo dos R$ 140) é factível e não custaria tanto.
Vista de maneira mais honesta, porém, não seria nada sensacional. Virariam "ex-pobres" os que passassem a viver com os R$ 4,60 ou mais ao dia.
Segundo cálculos do Centro de Políticas Sociais da FGV, o Brasil teria de investir mais R$ 21,3 bilhões ao ano (em cima dos R$ 13,4 bilhões do Bolsa Família) para atingir esse objetivo.
Somados, os quase R$ 35 bilhões corresponderiam a apenas 1% do PIB e chegariam a mais de 80 milhões de pessoas.
Como comparação, nos primeiros oito meses de 2010 o governo separou R$ 50 bilhões para pagar juros de sua dívida. Proporcionalmente, os que receberam em juros esses R$ 50 bilhões são um grão de brasileiros diante de um mar de conterrâneos pobres.
- O pescador Flavio de Mesquita com mulher e filhos em Porto de Pedras (AL), um dos locais mais pobres do país.
O quadro abaixo mostra que o total de pobres e indigentes no Brasil caiu à metade nos últimos dez anos. E mostra onde eles ainda se concentram.
A partir de 2003, mais de dois terços (71%) da redução de pobres se deu porque o mercado de trabalho melhorou. Foram quase 14 milhões de novos empregos formais sob Lula.
Até 2008, para cada 1 ponto de crescimento do PIB, a ocupação também crescia 1 ponto. Hoje, essa proporção caiu quase à metade, pois houve ganhos de produtividade (um mesmo número de trabalhadores passou a produzir mais).
Assim, é de se esperar que o governo Dilma invista mais dinheiro público na área social se quiser mesmo erradicar a pobreza.
Outra questão, nada trivial, é se Dilma se contentará com o atual critério, equivalente ao Malrboro e à passagem de ônibus por dia.
Isso quem deve nos dizer é Dilma. E sua consciência.
Fernando Canzian é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006 e é autor do livro "Desastre Global - Um ano na pior crise desde 1929". Escreve às segundas-feiras na Folha.com.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/830669-quanto-vale-um-pobre.shtml
"Carne. Vocês comem carne?" Ao que respondeu: "De vez em quando a gente acerta um passarinho".
A maior promessa de Dilma Rousseff como presidente é erradicar a pobreza. De propósito ou não, ela usou o termo "miséria" ao fazê-lo.
Especialistas no assunto e o próprio MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), responsável pelo Bolsa Família, usam os termos "pobre" e "indigente".
Assim, é pobre e elegível ao Bolsa Família grupos familiares com renda mensal per capita inferior a R$ 140. Se uma família de quatro pessoas vive com R$ 400 ela é pobre (precisaria de R$ 560 ou mais para deixar essa classificação).
Já os indigentes são os que têm renda familiar per capita mensal abaixo de R$ 70.
Os valores são ridículos. Equivalem a R$ 4,60 por dia (um maço de Malrboro para o pobre) e R$ 2,30 (menos que uma passagem de ônibus em SP para o indigente).
O MDS reconhece que o ideal seria usar o valor do salário mínimo como referência. Assim, uma família de quatro pessoas deixaria de ser pobre quando recebesse (via rendimentos do trabalho e/ou benefícios sociais) R$ 2.040,00, ou R$ 510 por cabeça.
A meta de Dilma com a atual definição de pobreza (abaixo dos R$ 140) é factível e não custaria tanto.
Vista de maneira mais honesta, porém, não seria nada sensacional. Virariam "ex-pobres" os que passassem a viver com os R$ 4,60 ou mais ao dia.
Segundo cálculos do Centro de Políticas Sociais da FGV, o Brasil teria de investir mais R$ 21,3 bilhões ao ano (em cima dos R$ 13,4 bilhões do Bolsa Família) para atingir esse objetivo.
Somados, os quase R$ 35 bilhões corresponderiam a apenas 1% do PIB e chegariam a mais de 80 milhões de pessoas.
Como comparação, nos primeiros oito meses de 2010 o governo separou R$ 50 bilhões para pagar juros de sua dívida. Proporcionalmente, os que receberam em juros esses R$ 50 bilhões são um grão de brasileiros diante de um mar de conterrâneos pobres.
- O pescador Flavio de Mesquita com mulher e filhos em Porto de Pedras (AL), um dos locais mais pobres do país.
O quadro abaixo mostra que o total de pobres e indigentes no Brasil caiu à metade nos últimos dez anos. E mostra onde eles ainda se concentram.
A partir de 2003, mais de dois terços (71%) da redução de pobres se deu porque o mercado de trabalho melhorou. Foram quase 14 milhões de novos empregos formais sob Lula.
Até 2008, para cada 1 ponto de crescimento do PIB, a ocupação também crescia 1 ponto. Hoje, essa proporção caiu quase à metade, pois houve ganhos de produtividade (um mesmo número de trabalhadores passou a produzir mais).
Assim, é de se esperar que o governo Dilma invista mais dinheiro público na área social se quiser mesmo erradicar a pobreza.
Outra questão, nada trivial, é se Dilma se contentará com o atual critério, equivalente ao Malrboro e à passagem de ônibus por dia.
Isso quem deve nos dizer é Dilma. E sua consciência.
Fernando Canzian é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006 e é autor do livro "Desastre Global - Um ano na pior crise desde 1929". Escreve às segundas-feiras na Folha.com.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/830669-quanto-vale-um-pobre.shtml
sábado, 13 de novembro de 2010
JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DO PREFEITO E EX-PREFEITO DE ANALÂNDIA/SP
A Justiça de Itirapina bloqueou bens do prefeito Luiz Antônio Aparecido Garbuio e do ex-prefeito José Roberto Perin, de Analândia/SP. A medida visa assegurar recursos para o ressarcimento aos cofres da Prefeitura do valor de uma indenização que o município foi condenado a pagar a uma funcionária pública que sofreu assédio moral por parte de Beto Perin.
Fábio Oliva
Jornalista Investigativo
Fábio Oliva
Jornalista Investigativo
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
'Só existe uma possibilidade de não ser investigado e preso, é ser honesto', diz Lula
SIMONE IGLESIAS
ENVIADA A MAPUTO (MOÇAMBIQUE)
Folha.com
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou nesta quarta-feira operação da Polícia Federal que prendeu um dos chefes da Receita Federal no principal aeroporto do país, em Guarulhos, numa operação contra uma suposta quadrilha acusada de fraudar importações.
O auditor Francisco Plauto Moreira, chefia de trânsito aduaneiro em Cumbica, foi um dos 23 presos nesta terça-feira. Outras nove prisões foram feitas nos últimos meses, mas só divulgadas ontem.
"[Acho] ótimo. Disse desde o começo [do meu mandato]: só existe uma possibilidade de alguém não ser investigado e não ser preso, é ser honesto", afirmou o presidente.
Segundo Lula, a PF em seu governo prende quem quer que seja, desde o presidente a servidor público. "Só tem um jeito de não ser molestado, é andar na linha".
Entre os presos, há cinco auditores da Receita, três auditores do Tesouro Nacional, dois policiais federais, empresários e funcionários de companhias aéreas e de empresa de segurança.
Um deles tinha loja na Galeria Pagé, um dos mais conhecidos pontos de venda de produtos contrabandeados de São Paulo. As prisões aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. A PF apreendeu cerca de US$ 1 milhão com os suspeitos.
ENVIADA A MAPUTO (MOÇAMBIQUE)
Folha.com
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou nesta quarta-feira operação da Polícia Federal que prendeu um dos chefes da Receita Federal no principal aeroporto do país, em Guarulhos, numa operação contra uma suposta quadrilha acusada de fraudar importações.
O auditor Francisco Plauto Moreira, chefia de trânsito aduaneiro em Cumbica, foi um dos 23 presos nesta terça-feira. Outras nove prisões foram feitas nos últimos meses, mas só divulgadas ontem.
"[Acho] ótimo. Disse desde o começo [do meu mandato]: só existe uma possibilidade de alguém não ser investigado e não ser preso, é ser honesto", afirmou o presidente.
Segundo Lula, a PF em seu governo prende quem quer que seja, desde o presidente a servidor público. "Só tem um jeito de não ser molestado, é andar na linha".
Entre os presos, há cinco auditores da Receita, três auditores do Tesouro Nacional, dois policiais federais, empresários e funcionários de companhias aéreas e de empresa de segurança.
Um deles tinha loja na Galeria Pagé, um dos mais conhecidos pontos de venda de produtos contrabandeados de São Paulo. As prisões aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. A PF apreendeu cerca de US$ 1 milhão com os suspeitos.
sábado, 6 de novembro de 2010
PREFEITO DE CORUMBAÍBA, O LIDER QUE IMPÕE SUAS VONTADES, NÃO CUMPRE PROMESSAS DE CAMPANHA E NEM RESPEITA DECISÕES SUPERIORES, DESCUMPRINDO ATÉ A CF
PREFEITO DE CORUMBAÍBA, O LIDER QUE IMPÕE SUAS VONTADES, NÃO CUMPRE PROMESSAS DE CAMPANHA E NEM RESPEITA DECISÕES SUPERIORES, DESCUMPRINDO ATÉ A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O prefeito de Corumbaíba, no estado de Goiás, campeão em promessas de campanhas políticas, insiste em administrar contratando serviços de seus parentes, inclusive de máquinas pesadas e caminhões, alguns adquiridos da própria prefeitura, com a alegação de falta de concorrentes, o que não é verdade. É nepotismo mesmo ou coisa pior. Observa-se que não existe nenhuma obra física no município que é carente até de atendimento médico.
- Vista do Lago Bonito e máquinas trabalhando
Como não bastasse, a única reforma importante realizada até aqui, a da escola municipal Couto Magalhães, parece não ter tido projeto para segurança das crianças que lá estudam, haja vista a existência de lanças de pontas finas, próprias a surpreender ao menor descuido de um aluno inocente e ferí-lo de forma irreparável, todas colocadas na grade de frente do estabelecimento.
Vista parcial da Escola Municipal Couto Magalhães, com grades com pontas perfurantes.
Grade intermediária com pontas cortantes e perfurantes.
Não se conhece nenhum cuidado com a proteção ambiental no município, quer quando se limpa as margens de um córrego ou o fundo de uma represa. O perigo com o desrespeito à natureza é sentido quando se instala às margens da Rodovia que liga Corumbaíba a Catalão o lixão que recebe, diariamente, algumas toneladas de lixo, sem nenhuma observância de critérios e orientações emanadas para o caso e nem cuidado de separação dos detritos cortantes ou infectados advindos de lixo hospitalar, colocando em risco catadores, inclusive crianças, que ali frequentam diariamente. Há que se ressaltar, também, a ampliação do cemitério, que resultou no deslocamento de um de seus muros para as proximidades do meio fio, utilizando a antiga calçada da rua como espaço para enterrar os mortos da cidade. Mais uma vez a obra desmereceu projetos obrigatórios, inclusive o ambiental. Neste quesito a Secretaria do Meio Ambiente impôs o embargo do local e multa ao Prefeito fixada em R$ 10.000,00, que até agora não foram acatados. Continuam enterrando os defuntos no local impedido. O Município arrecada valor bem próximo de R$ 2.000.000,00 por mês, fora os de projetos especiais para fins específicos, que é mais do que suficiente para construir um novo cemitério e evitar, de uma vez por todas, que a população se submeta a tamanha humilhação.
Vista do corredor que foi avançado na calçada de pedestre mostrando túmulos novos, embora haja proibição imposta pela Secretaria de Meio Ambiente.
Solicitações de documentos de despesas não são atendidas e se fossem até que poderia ser a comprovação de legalidade, mas dessa forma impõe suspeitas do contrário, já que não aparecem serviços à altura do orçamento da Prefeitura. Pelo visto, o próximo prefeito vai ter muito dinheiro para recuperar o tempo perdido.
Não se pode admitir a contratação de escritório de prestação de serviços jurídicos quando a Prefeitura tem em seu quadro de pessoal equipe de advogados, com bons salários, para fazer as tarefas pertinentes, a não ser que sejam despreparados e da mesma forma a contratação de assessoria contábil, quando a prefeitura também tem a sua equipe de profissionais responsável pelas atividades contábil da instituição.
Com relação à Constituição Federal, o Prefeito parece desconhecer o seu art. 5º. Inciso XXXIII:
"todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. Ele não fornece nenhum documento solicitado, principalmente os de despesas orçamentárias, como se fossem pessoais, parecendo recear investigações".
O prefeito de Corumbaíba, no estado de Goiás, campeão em promessas de campanhas políticas, insiste em administrar contratando serviços de seus parentes, inclusive de máquinas pesadas e caminhões, alguns adquiridos da própria prefeitura, com a alegação de falta de concorrentes, o que não é verdade. É nepotismo mesmo ou coisa pior. Observa-se que não existe nenhuma obra física no município que é carente até de atendimento médico.
- Vista do Lago Bonito e máquinas trabalhando
Como não bastasse, a única reforma importante realizada até aqui, a da escola municipal Couto Magalhães, parece não ter tido projeto para segurança das crianças que lá estudam, haja vista a existência de lanças de pontas finas, próprias a surpreender ao menor descuido de um aluno inocente e ferí-lo de forma irreparável, todas colocadas na grade de frente do estabelecimento.
Vista parcial da Escola Municipal Couto Magalhães, com grades com pontas perfurantes.
Grade intermediária com pontas cortantes e perfurantes.
Não se conhece nenhum cuidado com a proteção ambiental no município, quer quando se limpa as margens de um córrego ou o fundo de uma represa. O perigo com o desrespeito à natureza é sentido quando se instala às margens da Rodovia que liga Corumbaíba a Catalão o lixão que recebe, diariamente, algumas toneladas de lixo, sem nenhuma observância de critérios e orientações emanadas para o caso e nem cuidado de separação dos detritos cortantes ou infectados advindos de lixo hospitalar, colocando em risco catadores, inclusive crianças, que ali frequentam diariamente. Há que se ressaltar, também, a ampliação do cemitério, que resultou no deslocamento de um de seus muros para as proximidades do meio fio, utilizando a antiga calçada da rua como espaço para enterrar os mortos da cidade. Mais uma vez a obra desmereceu projetos obrigatórios, inclusive o ambiental. Neste quesito a Secretaria do Meio Ambiente impôs o embargo do local e multa ao Prefeito fixada em R$ 10.000,00, que até agora não foram acatados. Continuam enterrando os defuntos no local impedido. O Município arrecada valor bem próximo de R$ 2.000.000,00 por mês, fora os de projetos especiais para fins específicos, que é mais do que suficiente para construir um novo cemitério e evitar, de uma vez por todas, que a população se submeta a tamanha humilhação.
Vista do corredor que foi avançado na calçada de pedestre mostrando túmulos novos, embora haja proibição imposta pela Secretaria de Meio Ambiente.
Solicitações de documentos de despesas não são atendidas e se fossem até que poderia ser a comprovação de legalidade, mas dessa forma impõe suspeitas do contrário, já que não aparecem serviços à altura do orçamento da Prefeitura. Pelo visto, o próximo prefeito vai ter muito dinheiro para recuperar o tempo perdido.
Não se pode admitir a contratação de escritório de prestação de serviços jurídicos quando a Prefeitura tem em seu quadro de pessoal equipe de advogados, com bons salários, para fazer as tarefas pertinentes, a não ser que sejam despreparados e da mesma forma a contratação de assessoria contábil, quando a prefeitura também tem a sua equipe de profissionais responsável pelas atividades contábil da instituição.
Com relação à Constituição Federal, o Prefeito parece desconhecer o seu art. 5º. Inciso XXXIII:
"todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. Ele não fornece nenhum documento solicitado, principalmente os de despesas orçamentárias, como se fossem pessoais, parecendo recear investigações".
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Banco do mensalão doou R$ 13,3 milhões a candidatos
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Folha.com
O BMG, um dos bancos envolvidos no escândalo do mensalão, fez doações eleitorais no valor de R$ 13,3 milhões a 102 candidatos em 19 Estados. Nas informações disponibilizadas pela Justiça Eleitoral, não constam doações a diretórios partidários.
No pleito de 2006, um ano e quatro meses após o escândalo ter sido descoberto, o BMG doou R$ 2,4 milhões a 39 candidatos. Corrigido o valor pelo IPCA e comparado com as doações em 2010, o montante cresceu 491%.
As doações do BMG em 2010 foram tanto para os opositores PSDB, DEM e PPS quanto para os situacionistas PT, PMDB e PC do B. Foram beneficiados candidatos de 15 partidos, mas nenhum candidato a presidente.
O maior montante foi para o governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que levou R$ 600 mil. O governador eleito Beto Richa (PSDB-PR) obteve R$ 500 mil. Antonio Anastasia (PSDB), reeleito em MG, recebeu R$ 504 mil.
A lista inclui ainda Tarso Genro (PT), governador eleito do RS, André Puccinelli (PMDB), governador reeleito de MS, e Eduardo Campos (PSB), governador reeleito de PE, cada um com R$ 300 mil.
Há também candidatos a deputados e ao Senado, como Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 400 mil, Fernando Pimentel (PT-MG), com R$ 500 mil, Itamar Franco (PPS-MG), com R$ 200 mil, e Demóstenes Torres (DEM-GO), com R$ 130 mil.
BANCO RURAL
Outro banco citado no mensalão, o Rural --que em 2006 não fez doação, de acordo com TSE--, doou neste ano R$ 1,33 milhão para oito candidatos. André Puccinelli e Sinval Barbosa, reeleito governador do MT, receberam cada um R$ 500 mil.
BMG e Rural foram responsabilizadas pelo financiamento do esquema do mensalão e por isso respondem a processos administrativos por "conduzir operações de crédito em desacordo com os princípios de seletividade, garantia e liquidez".
Para o Banco Central, isso caracteriza "infração grave na condução dos interesses da instituição". As instituições negam irregularidades.
OUTRO LADO
O Banco Rural confirmou o valor doado e disse que as doações "respeitaram estritamente as regras impostas pelo TSE". O BMG informou que "todas as suas doações são regularmente contabilizadas e obedecem estritamente ao que determina a legislação eleitoral".
DE BELO HORIZONTE
Folha.com
O BMG, um dos bancos envolvidos no escândalo do mensalão, fez doações eleitorais no valor de R$ 13,3 milhões a 102 candidatos em 19 Estados. Nas informações disponibilizadas pela Justiça Eleitoral, não constam doações a diretórios partidários.
No pleito de 2006, um ano e quatro meses após o escândalo ter sido descoberto, o BMG doou R$ 2,4 milhões a 39 candidatos. Corrigido o valor pelo IPCA e comparado com as doações em 2010, o montante cresceu 491%.
As doações do BMG em 2010 foram tanto para os opositores PSDB, DEM e PPS quanto para os situacionistas PT, PMDB e PC do B. Foram beneficiados candidatos de 15 partidos, mas nenhum candidato a presidente.
O maior montante foi para o governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que levou R$ 600 mil. O governador eleito Beto Richa (PSDB-PR) obteve R$ 500 mil. Antonio Anastasia (PSDB), reeleito em MG, recebeu R$ 504 mil.
A lista inclui ainda Tarso Genro (PT), governador eleito do RS, André Puccinelli (PMDB), governador reeleito de MS, e Eduardo Campos (PSB), governador reeleito de PE, cada um com R$ 300 mil.
Há também candidatos a deputados e ao Senado, como Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 400 mil, Fernando Pimentel (PT-MG), com R$ 500 mil, Itamar Franco (PPS-MG), com R$ 200 mil, e Demóstenes Torres (DEM-GO), com R$ 130 mil.
BANCO RURAL
Outro banco citado no mensalão, o Rural --que em 2006 não fez doação, de acordo com TSE--, doou neste ano R$ 1,33 milhão para oito candidatos. André Puccinelli e Sinval Barbosa, reeleito governador do MT, receberam cada um R$ 500 mil.
BMG e Rural foram responsabilizadas pelo financiamento do esquema do mensalão e por isso respondem a processos administrativos por "conduzir operações de crédito em desacordo com os princípios de seletividade, garantia e liquidez".
Para o Banco Central, isso caracteriza "infração grave na condução dos interesses da instituição". As instituições negam irregularidades.
OUTRO LADO
O Banco Rural confirmou o valor doado e disse que as doações "respeitaram estritamente as regras impostas pelo TSE". O BMG informou que "todas as suas doações são regularmente contabilizadas e obedecem estritamente ao que determina a legislação eleitoral".
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
TSE rejeita registro da candidatura do ex-governador de Roraima
Folha.com
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou na noite desta terça-feira (3) o registro da candidatura do ex-governador de Roraima, Francisco Flamarion Portela (PTC), ao cargo de deputado estadual por Roraima. O ministro julgou o ex-governador de Roraima inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Portela teve 2.295 nas eleições desse ano.
Após o TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima deferir o pedido de registro de Flamarion ao cargo de deputado estadual, o Ministério Público Eleitoral acionou o TSE contra a decisão.
O órgão afirma que Portela está inelegível porque teve os direitos políticos suspensos por prática de conduta vedada a agente público nas eleições de 2002, pelo plenário do próprio TSE. Segundo o Ministério Público, Portela teve o diploma cassado e foi condenado ao pagamento de multa.
O ministro Marcelo Ribeiro ressalvou que o plenário do TSE já decidiu que a Lei da Ficha Limpa não modifica o processo eleitoral e, por essa razão, se aplica às eleições deste ano por não desrespeitar a Constituição.
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou na noite desta terça-feira (3) o registro da candidatura do ex-governador de Roraima, Francisco Flamarion Portela (PTC), ao cargo de deputado estadual por Roraima. O ministro julgou o ex-governador de Roraima inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Portela teve 2.295 nas eleições desse ano.
Após o TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima deferir o pedido de registro de Flamarion ao cargo de deputado estadual, o Ministério Público Eleitoral acionou o TSE contra a decisão.
O órgão afirma que Portela está inelegível porque teve os direitos políticos suspensos por prática de conduta vedada a agente público nas eleições de 2002, pelo plenário do próprio TSE. Segundo o Ministério Público, Portela teve o diploma cassado e foi condenado ao pagamento de multa.
O ministro Marcelo Ribeiro ressalvou que o plenário do TSE já decidiu que a Lei da Ficha Limpa não modifica o processo eleitoral e, por essa razão, se aplica às eleições deste ano por não desrespeitar a Constituição.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Gilmar atirou no Congresso e no STF. Pode?
Deu em O Globo
Gilmar atirou no Congresso e no STF
Elio Gaspari
No lusco-fusco da eleição de Dilma Rousseff não se pode deixar de registrar que durou exatamente seis meses e sete dias a discrição obsequiosa que o ministro Gilmar Mendes concedeu aos seus pares ao deixar a presidência do STF.
Habitualmente, os ministros do Supremo falam pouco fora do tribunal e, desde abril passado, quando entregou a cadeira a Cezar Peluso, Gilmar manteve-se dentro da norma.
Na última sexta-feira, depois de ter sido derrotado no julgamento da vigência da Lei da Ficha Limpa, ele voltou ao proscênio. Referindo-se à aprovação do projeto pelo Parlamento, disse o seguinte: "O Congresso estava de cócoras. Por quê? Porque não queria discutir isso racionalmente, porque ninguém queria se dizer contra a Ficha Limpa."
Gilmar Mendes tem todo o direito de dizer que o Congresso estava "de cócoras". Aceitando-se seu vocabulário, pode-se fazer uma incursão no terreno da cocorologia. Como o ministro classificaria a decisão do STF em 1936, negando um habeas corpus a Olga Benário, cujos advogados argumentavam que ela tinha no ventre uma criança concebida no Brasil?
É fácil espancar o Congresso, mas em 1968 a Câmara dos Deputados negou ao Executivo a licença para a abertura do processo de cassação do mandato do deputado Marcio Moreira Alves. Até os sorveteiros sabiam que com isso ele seria fechado pelos militares. Foi.
No Supremo, onde dois ministros foram imediatamente cassados, dois outros deixaram a Corte. Os demais ficaram sentados.
Em 1974, foi o Supremo quem transferiu da Câmara para a cadeia o deputado Francisco Pinto, por ter chamado o general chileno Augusto Pinochet de ditador.
O doutor Gilmar deveria deixar de lado as flexões dos joelhos alheios. Sentados ou em pé, tanto ministros do Supremo como parlamentares tomam decisões com as quais pode-se concordar ou discordar. É o jogo jogado.
Na mesma entrevista, referindo-se à decisão do STF pela imediata vigência da Lei da Ficha Limpa, Gilmar acrescentou: "Foi um erro ter colocado isto em julgamento."
De quem foi o erro? De um "capinha" que esqueceu o processo sobre a mesa do presidente Cezar Peluso? Dos ministros que votaram numa posição contrária à de Gilmar?
Pode-se sonhar com o dia em que o Supremo Tribunal Federal brasileiro funcione com a etiqueta da Corte americana, onde não só os ministros não comentam sentenças do tribunal fora das sessões, como não se lhes deve dirigir a palavra nos corredores, a menos que eles tomem a iniciativa.
Ministro criticando colega ou decisão da Casa é algo impensável. Quando Thurgood Marshall, aos 82 anos, fez um comentário depreciativo sobre um futuro colega, seus pares relevaram. O primeiro juiz negro da Corte estava senil e meses depois renunciou.
Gilmar Mendes foi deselegante em relação ao Parlamento e impertinente para com seus colegas, com quem está obrigado a uma convivência diária, em condições de igualdade.
O pronunciamento em que o jurisconsulto enunciou os aspectos cocorológicos das decisões legislativas deu-se numa entrevista à rádio CBN, em Foz do Iguaçu. Ficaria melhor se tivesse falado vestindo a toga, no plenário, ou durante uma visita ao Congresso.
Gilmar atirou no Congresso e no STF
Elio Gaspari
No lusco-fusco da eleição de Dilma Rousseff não se pode deixar de registrar que durou exatamente seis meses e sete dias a discrição obsequiosa que o ministro Gilmar Mendes concedeu aos seus pares ao deixar a presidência do STF.
Habitualmente, os ministros do Supremo falam pouco fora do tribunal e, desde abril passado, quando entregou a cadeira a Cezar Peluso, Gilmar manteve-se dentro da norma.
Na última sexta-feira, depois de ter sido derrotado no julgamento da vigência da Lei da Ficha Limpa, ele voltou ao proscênio. Referindo-se à aprovação do projeto pelo Parlamento, disse o seguinte: "O Congresso estava de cócoras. Por quê? Porque não queria discutir isso racionalmente, porque ninguém queria se dizer contra a Ficha Limpa."
Gilmar Mendes tem todo o direito de dizer que o Congresso estava "de cócoras". Aceitando-se seu vocabulário, pode-se fazer uma incursão no terreno da cocorologia. Como o ministro classificaria a decisão do STF em 1936, negando um habeas corpus a Olga Benário, cujos advogados argumentavam que ela tinha no ventre uma criança concebida no Brasil?
É fácil espancar o Congresso, mas em 1968 a Câmara dos Deputados negou ao Executivo a licença para a abertura do processo de cassação do mandato do deputado Marcio Moreira Alves. Até os sorveteiros sabiam que com isso ele seria fechado pelos militares. Foi.
No Supremo, onde dois ministros foram imediatamente cassados, dois outros deixaram a Corte. Os demais ficaram sentados.
Em 1974, foi o Supremo quem transferiu da Câmara para a cadeia o deputado Francisco Pinto, por ter chamado o general chileno Augusto Pinochet de ditador.
O doutor Gilmar deveria deixar de lado as flexões dos joelhos alheios. Sentados ou em pé, tanto ministros do Supremo como parlamentares tomam decisões com as quais pode-se concordar ou discordar. É o jogo jogado.
Na mesma entrevista, referindo-se à decisão do STF pela imediata vigência da Lei da Ficha Limpa, Gilmar acrescentou: "Foi um erro ter colocado isto em julgamento."
De quem foi o erro? De um "capinha" que esqueceu o processo sobre a mesa do presidente Cezar Peluso? Dos ministros que votaram numa posição contrária à de Gilmar?
Pode-se sonhar com o dia em que o Supremo Tribunal Federal brasileiro funcione com a etiqueta da Corte americana, onde não só os ministros não comentam sentenças do tribunal fora das sessões, como não se lhes deve dirigir a palavra nos corredores, a menos que eles tomem a iniciativa.
Ministro criticando colega ou decisão da Casa é algo impensável. Quando Thurgood Marshall, aos 82 anos, fez um comentário depreciativo sobre um futuro colega, seus pares relevaram. O primeiro juiz negro da Corte estava senil e meses depois renunciou.
Gilmar Mendes foi deselegante em relação ao Parlamento e impertinente para com seus colegas, com quem está obrigado a uma convivência diária, em condições de igualdade.
O pronunciamento em que o jurisconsulto enunciou os aspectos cocorológicos das decisões legislativas deu-se numa entrevista à rádio CBN, em Foz do Iguaçu. Ficaria melhor se tivesse falado vestindo a toga, no plenário, ou durante uma visita ao Congresso.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A AMAC JUNTA-SE A ABRACCI E AMARRIBO EM MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
A AMAC acaba de ser convidada para parcicipar do Manifesto em Defesa da Democracia e Contra as Ameaças ao Controle Social, em apoio aos colegas de Analândia -SP, vítimas dos maus políticos da cidade, que a exemplo de Corumbaíba,não querem ser investigados e trancam, a sete chaves, os documentos FISCAIS comprometedores.
Prezad@s integrantes da ABRACCI,
Na última semana encaminhamos algumas notícias (que também foram postadas em nosso site –www.abracci.ning.com) a respeito dos atos de violência contra cidadãos de Analândia – São Paulo engajados na fiscalização de contas públicas e no combate à corrupção nesse município.
Após uma provocação da rede Amarribo, e por entender que a garantia da liberdade de ação das organizações engajadas na luta contra a corrupção e a impunidade é uma questão estruturante para a rede de organizações da ABRACCI, o Instituto Ethos e a Rede Amarribo encaminham o Manifesto em defesa da democracia e contra as ameaças ao controle social abaixo copiado para circular na rede e coletar assinaturas daquelas organizações que concordem com os pontos levantados e tenham interesse em se posicionar a esse respeito.
Envio em anexo a matéria publicada no jornal Estado de São Paulo a respeito da ameaça às atividades de controle social no município de Analândia e fico à disposição para outros esclarecimentos ou para buscar mais informações junto aos integrantes da rede.
Prezad@s integrantes da ABRACCI,
Na última semana encaminhamos algumas notícias (que também foram postadas em nosso site –www.abracci.ning.com) a respeito dos atos de violência contra cidadãos de Analândia – São Paulo engajados na fiscalização de contas públicas e no combate à corrupção nesse município.
Após uma provocação da rede Amarribo, e por entender que a garantia da liberdade de ação das organizações engajadas na luta contra a corrupção e a impunidade é uma questão estruturante para a rede de organizações da ABRACCI, o Instituto Ethos e a Rede Amarribo encaminham o Manifesto em defesa da democracia e contra as ameaças ao controle social abaixo copiado para circular na rede e coletar assinaturas daquelas organizações que concordem com os pontos levantados e tenham interesse em se posicionar a esse respeito.
Envio em anexo a matéria publicada no jornal Estado de São Paulo a respeito da ameaça às atividades de controle social no município de Analândia e fico à disposição para outros esclarecimentos ou para buscar mais informações junto aos integrantes da rede.
Goiás é o campeão de prisões por crime eleitoral; mesária foi presa por embriaguez
As 52 ocorrências ao longo deste domingo de eleições deram a Goiás o título de Estado com mais prisões por crime eleitoral no Brasil. No país inteiro foram 306 casos, segundo o balanço final divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Do total de incidentes goianos, 30 aconteceram devido a boca de urna, sete por divulgação de propaganda, um por corrupção eleitoral e 14 em função de outros motivos --entre eles, até um caso de uma mesária com embriaguez.
Simone Souza foi detida antes do meio-dia quando apareceu para trabalhar numa seção eleitoral do município de Aparecida de Goiânia. "Ela chegou embriagada, e o juiz [eleitoral] deu ordem para autuá-la", disse à Folha o tenente-coronel Alves, da Polícia Militar do Estado, sobre o fato no Colégio Estadual Colina Azul, 132ª zona eleitoral da cidade.
Folha.com
Do total de incidentes goianos, 30 aconteceram devido a boca de urna, sete por divulgação de propaganda, um por corrupção eleitoral e 14 em função de outros motivos --entre eles, até um caso de uma mesária com embriaguez.
Simone Souza foi detida antes do meio-dia quando apareceu para trabalhar numa seção eleitoral do município de Aparecida de Goiânia. "Ela chegou embriagada, e o juiz [eleitoral] deu ordem para autuá-la", disse à Folha o tenente-coronel Alves, da Polícia Militar do Estado, sobre o fato no Colégio Estadual Colina Azul, 132ª zona eleitoral da cidade.
Folha.com
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